Então eu resolvi falar da grande emoção que é amamentar seu filho. Desde sempre eu soube que queria muito amamentar. Quando eu era criança estava passeando no shopping com a minha mãe e vimos a Glória Pires, amamentando sua bebê Cléo. Que cena linda! Eu devia ter uns 10 anos de idade e já me encantava pelo assunto. Quando engravidei, tratei de me informar ao máximo para não cair nas armadilhas de "leite fraco" ou "pouco leite". Fiz cursos, li livros, pesquisei na internet, participei de grupos de discussão. E tinha certeza que ia dar certo.
Assim que a Luiza nasceu eu queria muito que ela mamasse na sala de parto. Mas, talvez por estar cansadinha do trabalho de parto, ela não pegou meu peito. Mais tarde, quando já estávamos no quarto, ela esperou o Juvenil ir tomar banho para pegar meu seio pela primeira vez. Que emoção indescritível! Tão pequena e com uma força descomunal na boquinha. No dia seguinte ao seu nascimento ela passou a maior parte do tempo pendurada em mim, mamando colostro e estimulando as mamas para a descida do leite.
Eu tive a sorte de não ter tido nenhuma dificuldade para amamentar. Tirando um princípio de rachadura que apareceu logo nos primeiros dias, só tive alegrias. A cada visita ao pediatra eu ficava mais orgulhosa de mim mesma: minha filha crescia e engordava só com meu leite. E eu ainda tive a alegria de poder doar para o banco de leite humano da minha cidade.
A cada crise de choro da minha bebê, era no seio que ela encontrava conforto e se acalmava. Se fôssemos para um lugar estranho, com pessoas diferentes, bastava colocá-la no seio que logo ela se acalmava. Aquilo era um referencial de conforto, carinho, amor, tranquilidade. Que alegria poder oferecer isso à minha filha em qualquer lugar, em qualquer horário, em qualquer ocasião.
Ela foi crescendo, passou a se alimentar com alimentos sólidos, mas nem por isso deixou de mamar. E mama até hoje. E assim será enquanto for bom para nós duas.
Aproveito para republicar aqui uma "propaganda" que eu fiz há algum tempo atrás e que retrata bem o que eu sinto sobre a amamentação.
E, para finalizar o post de hoje com chave de ouro, deixo aqui um scrap fresquinho feito com uma foto nossa e uma linda poesia do Dr. Luis Alberto Mussa Tavares, médico da Unidade Neonatal do Hospital dos Plantadores de Cana de Campos que mantém os fotologs Amamentando e O prematuro.
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