sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Sobre a separação

Estou sendo cobrada(?!) em dar explicações sobre a minha separação. Em primeiro lugar, eu falei que ia fazer um post sobre isso sim, mas em momento nenhum eu falei que iria dar detalhes sobre isso. Eu tenho o direito de me preservar e optei por fazer assim. O que aconteceu, como aconteceu, porque aconteceu, quem tem intimidade comigo já sabe. E isso para mim já basta.

Como eu havia prometido, estou fazendo um post sobre isso, mas não especificamente sobre a minha vida pessoal. Quem acompanha meu blog há algum tempo já deve ter percebido que eu gosto sempre de trazer artigos, links interessantes, na tentativa de ajudar quem está passando por uma situação parecida e agora não poderia ser diferente.

No site Baby center tem um artigo maravilhoso intitulado "How to talk to your child about divorce" que eu rapidamente traduzi para publicar aqui. Peço desculpas antecipadas por alguns erros que possam existir, pois traduzi às pressas.

Como falar com seus filhos sobre o divórcio
fonte: Baby center
Traduzido por Flavia Oliveira

O que esperar nessa idade
Crianças dessa idade vêm os fatos quase sempre com relação a ela. Então, se vocês está se divorciando, é importante assegurar ao seu filho de 2 anos que ele será cuidado e amado, não importa o que venha a acontecer. (Crianças de dois anos raramente questionam o divórcio de outras pessoas) Até as separações mais amigáveis criam uma mudança grande para crianças pequenas. "Os assuntos principais de um divórcio são mudanças e perdas", diz o psicólogo Anthony Wolf . "Crianças de dois anos não gostam disso, porque tanto mudança e perda são assustadores". Não se surpreenda se seu filho mostrar sinais de insegurança ou regressão, se tornar manhoso ao extremo ou exigir muita atenção das pessoas que convivem com ele durante esse momento difícil. Isso é normal, ele precisa de tempo para restabelecer a confiança no seu mundo.

Como falar
Seja simples. Não assuma que uma criança de 2 anos saiba o que a palavra "divórcio" significa. Ela precisa de uma explicação curta e de reafirmação: "Divórcio significa que mamãe e papai não vão mais morar juntos. Mas sempre seremos seus pais. Iremos cuidar de você e amá-lo para sempre."

Seja sincero. Mesmo nessa idade tão jovem, seu filho precisa de uma razão para qual Mamãe e Papai não estarão mais juntos. Se você não contar a ele porque estão se separando, ele pode se culpar, ou mesmo criar explicações malucas - que talvez nunca diga em voz alta - tipo "Papai foi embora porque eu choro muito". Mesmo que o máximo que você consiga dizer seja "Mamãe e Papai decidiram que é melhor não morar mais na mesma casa, mas nós dois vamos sempre te amar", já é um bom começo, e o que ele precisa ouvir.

Não culpe seu ex. Faça o possível para evitar falar mal do antigo parceiro na frente do seu filho, mesmo que você esteja magoado ou com raiva por causa da separação. Seu filho não enxerga a situação da mesma maneira que você - ele apenas quer os dois juntos perto dele, e ficará magoado e confuso se ouvir um dos seus pais queridos criticando o outro. E lembre-se, seu filho pode ouvi-lo mesmo que você não esteja falando com ele. Comentários negativos quando você está no telefone com uma amiga ou com seu advogado podem ser tão perigosos como se fossem feitos diretamente para a criança.

Além desse artigo achei outros dois bem interessantes que listo aqui abaixo
  • Divórcio: com contar ás crianças pequenas
  • Divórcio sem traumas: sonho ou realiadade?


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    Mensagens, de novo!

    Eu sei, tá ficando chato esse negócio de mensagens né? Mesmo assim eu vou colocar aqui mais três frases que estavam aqui no blog ontem e com as quais eu me identifiquei muito:

    • Não tenha pressa em chegar ao fim. Caminhe com segurança e constância, porque tudo nos chegará na hora exata e mais oportuna. Os frutos amadurecidos à força não são tão saborosos quanto os que amadurecem naturalmente. Saiba esperar com paciência e não desanime.

    • Quem chega no fundo do poço precisa lembrar que o fundo é o melhor lugar do poço para se tomar impulso. (Eduardo Marinho)

    • O nosso primeiro e último amor é... o amor-próprio

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