terça-feira, 3 de agosto de 2004

Emergência

Eu estava tirando leite aqui no trabalho na parte da tarde. Quando voltei para o meu setor recebi o recado para ligar para o Juvenil que ele estava aflito me procurando. Quando sentei na minha mesa vi que tinham quatro chamadas não atendidas no meu celular. Todas do Juvenil. Liguei para casa e ninguém atendia o telefone. Liguei para o celular do Juvenil e ele demorou para atender. Quando atendeu me pediu para esperar pois estava falando no telefone fixo. Ouvi ele falando com alguém e dizia assim: "Pode deixar doutoura, vamos observá-la e qualquer coisa entramos em contato." Meu coração gelou e acelerou.

Aí o Juvenil voltou ao telefone e começou a me dar o maior esporro porque eu não tinha levado o celular comigo. E eu, nervosa, querendo saber o que tinha acontecido e ele não me falava, só brigava comigo. Até que ele contou que a Luiza tinha vomitado três vezes, que estava apática e toda molinha, mas não tinha febre. O pediatra da Luiza está viajando e a médica assistente disse que, como ela não tinha febre, era para ficar observando pois estava dando uma virose por aí.

Como o Juvenil estava muito assustado, achou melhor levá-la em uma emergência. Por sorte a minha mãe estava por perto e foi com eles ao médico, que a examinou e, após um milhão de perguntas, achou que pode ter sido a gema de ovo na papinha. Segundo a babá, esta já é a segunda vez que ela vomita a papinha quando tem ovo. Da primeira vez não foi nada mais grave. Mas dessa vez foi diferente.

A gema do ovo está suspenso do cardápio dela até que eu consiga falar com o pediatra dela. Temos consulta marcada para segunda-feira que vem, mas vou ver se consigo antecipar. Ainda não sei quando ele volta de viagem.

Enfim, esse foi o primeiro susto de muitos que ainda virão. Agora já sei que não posso ir ao banheiro fazer xixi sem levar meu celular. E lembrei também que tenho que deixar sempre em casa dinheiro para a babá pegar um taxi numa emergência. Vivendo e aprendendo!

Quando cheguei em casa ela já estava bem melhor e carente de peito. Mamaou bastante e, graças à Deus, não teve mais nada.

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