terça-feira, 21 de março de 2006

Ter um blog é como ter um filho

extraído do blog Mothern

Eu e a Laura sempre nos referimos ao Mothern como "nosso bebê". Claro, a gente planejou ele junto, curtimos juntas cada momento da sua criação e nos revezamos nos cuidados diários com ele. Mas não é só isso. Pensando um pouco mais no assunto, dá pra ver que são muitas as semelhanças entre ter um blog e ter um filho. Aí vai uma lista com algumas delas:

  • Na hora de fazer é muito fácil, depois que está pronto é que dá mais trabalho.
  • Exige dedicação constante.
  • Escolher o nome dele é uma novela: você pensa, pensa, pensa, faz listas, e não fica satisfeita enquanto não encontra um que adora.
  • Você sempre acha o seu mais bonito e inteligente que os dos outros.
  • Você tem orgulho da sua criação e, se alguém puxar o assunto, é capaz de falar horas sobre sobre ele.
  • Por causa dele você passa a conhecer um monte de gente legal, que você nem sabia que existia antes. (Aliás, depois que você faz o seu, descobre que o mundo se divide entre os que têm e os que não têm).
  • Você pensa nele várias vezes por dia (e geralmente tem um leve sorriso nos lábios quando está fazendo isso).
  • Algumas vezes você acha que, se não fosse pela grana, ia ser uma delícia poder ficar só cuidando dele, ao invés de trabalhar.
  • Por essas e outras, os chefes preferem que seus funcionários não tenham um.
  • Você acredita que está sempre fazendo o melhor por ele.
  • Você vive na ilusão de que, no futuro, ele ainda vai ser o seu sustento.
  • Você adora quando as pessoas o elogiam.
  • Você tende a relativizar os defeitos dele. (Se é que consegue ver algum).
  • Você cria uma enorme cumplicidade com a pessoa que te ajudou a fazê-lo - a menos que ele seja uma produção independente, que você assumiu sozinha -, mas também algumas discórdias sobre o que devem ou não fazer com ele. (Um sempre acha que o outro poderia participar mais).
  • Leituras maçantes sobre o mundo deles passam a interessar você.
  • Você acha que tem menos tempo para ele do que deveria, e às vezes se sente culpada por não se dedicar tanto quanto gostaria.
  • Volta e meia você se assusta com o quanto ele está crescendo rápido.
  • Quem o vê pouco acha que ele está crescendo mais rápido ainda.
  • Quem o vê muito tem mais facilidade para entender o que ele diz.
  • Você aprende muito com ele.
  • Seu marido reclama quando você dá atenção demais a ele à noite.
  • Você acha que ele fez a sua vida mudar para melhor.
  • Se alguém que você mal conhece comenta que também tem um, logo vocês estão conversando animadamente sobre eles.
  • Volta e meia você pensa em ter outro.
    (Ju.)
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