Essa é a primeira foto da nossa família!! Linda!
Papai Juvenil levando a Luiza para o berçário.
A família, toda curiosa, querendo atravessar o vidro para conhecer a Luiza
A visão de quem estava de fora.
ESPERO UMA FILHA por Alessandro Eloy Braga* Espero uma filha. Fruto de um sonho E de um ato de amor, Ela será luz para o mundo. Todos contemplarão em seus olhos E em seus gestos uma paixão Infinita pela vida. Trará consigo um imenso poder De sonhar e acreditar na utopia. Distribuirá a todos sementes de paz E com as mãos erguerá a terra Em direção do sol e da chuva Para que deles bebam o calor e o frescor Da imensidão. Será bela, minha filha. E a beleza trará no nome. E seu nome se repetirá nas bocas De cada homem e cada mulher E nas risadas das crianças. Será sábia e ensinará a todos O valor da inocência e da simplicidade. Espero uma filha. Será ela a eternização De mim e de sua mãe e de seus avós E carregará no coração A dignidade herdada da família E o exemplo de seus anteriores. Que ela não seja o que fui. Que ela seja sempre mais do que sou. Que ela conquiste o tudo que não consegui. Que ela viva para seus sonhos E com sua esperança dê vida a mil outros Em forma de palavras, em forma de afagos. Espero uma filha. Espero um sonho. E ela será muito maior do que imagino. MInha filha. Tudo o que não fui. Tudo o que serei. Espero uma filha. Estou esperando a vida. * Alessandro Eloy Braga tem 30 anos; é licenciado em Letras-UCB, mestre em Educação-UCB, professor de Literatura e escritor e escreve no blog Teia de textos | LUIZA por Tom Jobim Lua, espada nua... Baila no céu, imensa e amarela... Tão redonda lua como flutua vai navegando o azul do firmamento e num silêncio lento Um trovador cheio de estrelas! Escuta agora a canção que eu fiz pra te esquecer Luiza Eu sou apenas um pobre amador Apaixonado Um aprendiz do seu amor Acorda amor Eu sei que embaixo dessa neve mora um coração Vem cá Luiza me dá tua mão que o meu desejo é sempre o teu desejo vem me exorcisa me dá tua boca e a rosa louca vem me dar um beijo e um raio de sol nos teus cabelos como um brilhante que partindo a luz explode em sete cores revelando então os sete mil amores que eu guardei somente pra te dar Luiza... |
Minha consulta ontem foi ótima.
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Agora vou falar um pouquinho sobre o trabalho das doulas. Estou colocando um texto abaixo extraído do site http://www.doulas.com.br. Aliás, hoje saiu uma reportagem no JB sobre isso. Quem quiser ler, clique aqui.
Ah! Eu vou ter uma doula comigo no meu parto!!
O que significa "doula"
A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.
O que a doula faz?
Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.
A doula e o pai ou acompanhante
A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.
O que a doula não faz?
A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.
Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
diminuir em 50% as taxas de cesárea
diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
diminuir em 60% os pedidos de anestesia
diminuir em 40% o uso da oxitocina
diminuir em 40% o uso de forceps.
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.
Esse é um dos motivos pelos quais eu quero um parto natural, sem anestesia.... O texto abaixo foi extraído do livo "Parto Ativo" da Janet Balaskas.
É conhecida como uma anestesia regional, com a injeção do anestésico dentro do espaço peridural, entre duas vértebras lombares na região inferior da coluna. Quando produz o efeito desejado, determina um bloqueio dos impulsos dolorosos, acarretando insensibilidade à dor da cintura para baixo.
Apesar de os efeitos das drogas usadas nas peridurais sobre o bebê não serem os mesmos que os da Dolantina, sabemos que elas entram na circulação do bebê e alcançam os tecidos cerebrais em poucos minutos. Efeitos imediatos e a longo prazo no desenvolvimento neurológico do bebê são relativamente desconhecidos e ainda estão sob pesquisa, apesar do uso indiscriminado dessa forma de analgesia em todo o mundo.
Efeitos colaterais para a mãe, tais como cefaléias intensas após o parto, podem acontecer ocasionalmente (causados por arranhadelas acidentais da membrana que envolve a medula vertebral pela ponta da agulha), e a queda da pressão sanguínea materna é comum.
A peridural certamente aumenta a necessidade da intervenção obstétrica.
Como, obviamente, a parturiente vai ficar imóvel e deitada, as contrações tendem a ser menos eficientes e o trabalho de parto é geralmente mais arrastado e pode necessitar de estímulos artificiais de uma infusão parenteral de ocitócico (soro com ocitocina)*.
Todos esses fatores contribuem para a diminuição da quantidade de sangue que entra e sai do útero, aumentando a possibilidade de sofrimento fetal (falta de oxigênio). Algumas vezes, os músculos pélvicos tornam-se flácidos e não ajudam na rotação do bebê na maneira usual (acrescentando-se a desvantagem de não se contar com a ajuda da gravidade).
Uma peridural pode também inibir a capacidade da mãe de fazer força e de expulsar o bebê do seu corpo espontaneamente, aumentando o risco de FORCEPS ou CESARIANA.
Quando mulheres dão à luz ativamente, com a ajuda de uma obstetriz, a taxa de utilização de fórceps raramente passa dos 5% e os medicamentos são usados somente em casos de sofrimento inevitável ou quando há risco de vida.
Contrastando com esses dados, em países como os Estados Unidos a incidência de partos fórceps pode alcançar, de acordo com Doris Haire, taxas de até 65% em alguns hospitais. Um parto fórceps desnecessário pode ser traumático para ambos, mãe e filho, e pode ocasionalmente resultar em prejuízo ou lesão para o bebê.
Embora o alívio completo das dores que uma peridural proporciona às vezes seja indispensável, é importante, para bons resultados, ponderar essa vantagem em função dos RISCOS POTENCIAIS, que são consideráveis.
Eventualmente o preço de algumas horas de conforto pode ser um bebê afetado e até resultar em um parto complicado.
Não seria melhor, então, nessa longa jornada, usar seu corpo para liberar, minimizar e transformar a dor do parto e experimentar uma banheira com água morna ou um chuveiro, que são meios eficazes e totalmente inócuos de aliviar a dor?
Se realmente uma peridural é necessária, então seu uso pode ser mínimo, reduzindo, assim os riscos esperados."
*Hormônio sintético, utilizado para tornar as contrações mais intensas e duradouras. Aumenta em muito as chances do bebê entrar em sofrimento fetal e as chances de uma cesariana.