sábado, 21 de fevereiro de 2004
Mais fotos!!
Essa é a primeira foto da nossa família!! Linda!
Papai Juvenil levando a Luiza para o berçário.
A família, toda curiosa, querendo atravessar o vidro para conhecer a Luiza
A visão de quem estava de fora.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004
Fomos ao pediatra
No pediatra ganhamos os parabéns. A Luiza já recuperou o peso do nascimento. Isso significa que a amamentação está sendo um sucesso. Conversamos sobre as vacinas, teste do pezinho e sobre as tão temidas cólicas. Agora vamos voltar só no mês que vem.
Hoje o Laboratório Lâmina veio aqui em casa colher o sangue para o teste do pezinho. Vocês não imaginam como eu sofri por causa desse exame. Na hora da picadinha, ela deu um berro que eu não aguentei e comecei a chorar. Sorte que o Juvenil tava em casa e veio consolar mãe e filha. Mas logo depois ela ficou quietinha. Agora está com um band-aid no pé. Tadinha!
Me pediram uma foto dela mamando. Aí vai:
E mais uma das quatro gerações:
Agora tenho que ir, pois a Lulu me chama.....
terça-feira, 17 de fevereiro de 2004
Estou de volta
Ontem, graças a Deus, comecei a sentir uma melhora. Foi o primeiro dia que consegui passar sem tomar Buscopan nem Dipirona. Estava tomando 40 gotas de 8/8 horas e mesmo assim doía muito. Agora só estou tomando Voltaren. Vamos agora às notícias da princesinha.
A Luiza já está curtindo tomar banho. Eu dei os outros banhos, com bastante água, como aprendi com a Fadynha e ela amou!! Só chora quando sai da água. Uma graça.
A amamentação está super tranquila. Tive umas rachaduras nos primeiros dias que foram tratadas com pomada homeopática de calêndula e já está tudo sob controle. Ela ainda não definiu um intervalo certo para as mamadas, mas já teve noite de dar um intervalo de cinco horas!! Uma ma-ra-vi-lha!!
O umbigo caiu no sábado com cinco dias. Nossa, foi um alívio!! Aquele coto pendurado dá uma certa aflição. Eu cuidei do umbigo dela com tintura de calêndula.
No sábado demos o primeiro passeio aqui no prédio. Já era quase meio-dia então não levamos ela no sol, mas demos uma voltinha de mais ou menos 10 minutos - o suficiente para fotografar!!
Logo depois a minha amiga Júlia veio nos visitar com a Sofia que já está com um mês. Impressionante como a Luiza, que é quase um mês mais nova que a Sofia, tem o mesmo tamanho dela. Pareceu ser um pouquinho mais leve, mas pouca coisa. Vejam a foto que tiramos das duas no berço.
Nesse dia meus pais e meus irmãos vieram também. Mais tarde, os pais do Juvenil vieram com o Luizinho e a Monique (sobrinhos do Juvenil) e passaram a tarde aqui. Nem preciso dizer que no final do dia eu estava acabada, né??
Comecei hoje a escrever o relato do parto. Aguardem, em breve estará aqui com algumas fotos que tiramos na hora. Vou finalizar o post de hoje com uma foto tirada no primeiro dia, ainda na maternidade.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004
Primeiro banho
Estamos em casa!
Como vocês já devem saber a Luiza nasceu no dia 09/02 de parto normal às 16:06. Nasceu com 3,670kg e 52,5cm, uma meninona muito linda!! O trabalho de parto durou mais de 12 horas e, apesar de muito cansativo, foi o momento mais feliz e iluminado da minha vida. Ainda estou escrevendo o relato do parto todo. Assim que estiver pronto colocarei aqui. Infelizmente tive que sofrer uma episiotomia, o que está me incomodando bastante ainda.
A Luiza já está mamando. Aliás, mama que nem uma bezerrinha!! Uma fofa!!
Chegamos em casa ontem, mas nosso computador deu pau e agora estou acessando do meu notebook (que é meia-bomba). Assim que puder volto aqui para mandar mais notícias.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2004
Contrações
As minhas contrações voltaram com força total à noite. De tanto minha mãe insistir liguei para o médico. Na hora do telefone tinha marcado duas contrações apenas e estavam com intervalos de mais de 30 minutos. Ele disse para ficar atenta mas que devia ser reflexo da lua cheia. Começamos então a anotar os horários e as durações das contrações. Está assim até agora:
21:14 - 30 segundos
22:06 - (não contamos)
22:32 - 33 segundos
22:40 - 25 segundos
22:57 - 30 segundos
23:09 - 37 segundos
23:18 - 30 segundos
23:31 - 35 segundos
23:40 - não marcamos
00:04 - 45 segundos
02:21 - 35 segundos
O médico disse que quando tivéssemos um intervalo de 5 minutos entre as contrações com duração de 1 minuto é a hora de ir para o hospital. Por enquanto a única frequencia está sendo na duração, mas os intervalos estão bem irregulares.
Se continuar assim, não vou conseguir dormir.... Essa noite promete. Volto depois para contar novidades!!!
domingo, 8 de fevereiro de 2004
Mais notícias
Ontem não tive mais nenhuma perda de tampão. Essa noite quase não dormi. Não tinha posição na cama que fosse confortável. Levantei da cama às 07:00. Agora estou aqui no computador e estou sentindo umas contraçõeszinhas bem espaçadas e ainda sem freqência definida.... vamos ver o que vai acontecer!!!!
Aguardem notícias. Assim que o Juvenil levantar vou ensiná-lo a postar aqui no blog caso eu não possa atualizar mais.
sábado, 7 de fevereiro de 2004
Notícias minhas
Quando chegamos em casa, senti muita dor na lombar e uma fisgadas que desciam pela coxa esquerda. Achei que não ia conseguir ficar em pé. Corri para o quarto, troquei de roupa e me deitei. O Juvenil ficou assustado e correu para arrumar a malinha dele. As dores pararam e consegui dormir bem.
Acordei hoje quase ao meio-dia e após ir a banheiro, percebi uns filetes de sangue no papel higiênico. Acho que estou perdendo o tampão mucoso. Estamos em alerta!!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2004
Poesias
ESPERO UMA FILHA por Alessandro Eloy Braga* Espero uma filha. Fruto de um sonho E de um ato de amor, Ela será luz para o mundo. Todos contemplarão em seus olhos E em seus gestos uma paixão Infinita pela vida. Trará consigo um imenso poder De sonhar e acreditar na utopia. Distribuirá a todos sementes de paz E com as mãos erguerá a terra Em direção do sol e da chuva Para que deles bebam o calor e o frescor Da imensidão. Será bela, minha filha. E a beleza trará no nome. E seu nome se repetirá nas bocas De cada homem e cada mulher E nas risadas das crianças. Será sábia e ensinará a todos O valor da inocência e da simplicidade. Espero uma filha. Será ela a eternização De mim e de sua mãe e de seus avós E carregará no coração A dignidade herdada da família E o exemplo de seus anteriores. Que ela não seja o que fui. Que ela seja sempre mais do que sou. Que ela conquiste o tudo que não consegui. Que ela viva para seus sonhos E com sua esperança dê vida a mil outros Em forma de palavras, em forma de afagos. Espero uma filha. Espero um sonho. E ela será muito maior do que imagino. MInha filha. Tudo o que não fui. Tudo o que serei. Espero uma filha. Estou esperando a vida. * Alessandro Eloy Braga tem 30 anos; é licenciado em Letras-UCB, mestre em Educação-UCB, professor de Literatura e escritor e escreve no blog Teia de textos | LUIZA por Tom Jobim Lua, espada nua... Baila no céu, imensa e amarela... Tão redonda lua como flutua vai navegando o azul do firmamento e num silêncio lento Um trovador cheio de estrelas! Escuta agora a canção que eu fiz pra te esquecer Luiza Eu sou apenas um pobre amador Apaixonado Um aprendiz do seu amor Acorda amor Eu sei que embaixo dessa neve mora um coração Vem cá Luiza me dá tua mão que o meu desejo é sempre o teu desejo vem me exorcisa me dá tua boca e a rosa louca vem me dar um beijo e um raio de sol nos teus cabelos como um brilhante que partindo a luz explode em sete cores revelando então os sete mil amores que eu guardei somente pra te dar Luiza... |
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004
Consulta
Minha consulta ontem foi ótima.
- O médico ainda não começou a fazer o exame de toque de rotina pois ainda não completei 38 semanas. Então, acredito que a partir da semana que vem isso deve acontecer. Sendo assim, não sei dizer se já tenho alguma dilatação.
- Minha barriga cresceu mais um centímetro (agora minha altura de fundo de útero é 35 cm!). Isso significa que a Luiza ainda não encaixou.
- Engordei mais 700gr. Ao todo já são 12kg!!!!
- A Luiza continua cefálica (segundo o médico isso não muda mais) e ontem estava com o dorso à direita.
- Conversamos sobre bebês considerados grandes demais e o médico me garantiu que só podemos saber se o bebê é grande demais para a mãe na hora do parto. Para quem não lembra, há uma semana atrás, na ultra, o peso estimado da Luiza era de 3,490kg.
- O médico disse que o ideal é que eu não use cinta pós-parto, pois assim trabalho a musculatura para voltar a normal, mas que muitas mulheres se sentem muito desconfortáveis com a barriga flácida (eca!) e acabam usando. Eu resolvi que não vou comprar e vou esperar para ver como vou me sentir depois.
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Doulas
Agora vou falar um pouquinho sobre o trabalho das doulas. Estou colocando um texto abaixo extraído do site http://www.doulas.com.br. Aliás, hoje saiu uma reportagem no JB sobre isso. Quem quiser ler, clique aqui.
Ah! Eu vou ter uma doula comigo no meu parto!!
O que significa "doula"
A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.
O que a doula faz?
Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..
Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.
A doula e o pai ou acompanhante
A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.
O que a doula não faz?
A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.
Vantagens
As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
diminuir em 50% as taxas de cesárea
diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
diminuir em 60% os pedidos de anestesia
diminuir em 40% o uso da oxitocina
diminuir em 40% o uso de forceps.
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004
Casas de Parto no RJ
Será decidido hoje futuro de casas de parto.
Em audiência do Ministério Público, será decidido hoje o futuro das casas de parto no Rio. Médicos do Cremerj (Conselho Regional de Medicina), de um lado, e grupos que defendem o parto humanizado, de outro, tentarão convencer promotores da importância ou do risco desses locais.
A polêmica se iniciou quando a Secretaria Municipal da Saúde anunciou sua intenção de construir dez casas de parto, projeto que tem o apoio do Ministério da Saúde e o aval da OMS (Organização Mundial da Saúde), e algumas maternidades em região do Rio.
A primeira delas, a do Realengo, zona oeste do Rio, está pronta e deve ser inaugurada em 8 de março.
São Paulo e Brasília, entre outras cidades, já têm casas de parto. Diferentemente de uma maternidade, a casa de parto não tem médicos, apenas enfermeiras obstetras. A casa oferece também hidromassagem e acupuntura. (DA REPORTAGEM LOCAL)
Eu defendo as casas de parto!!! Quem quiser saber mais sobre o assunto visite o site http://www.casasdeparto.com.br.
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Consulta médica
Hoje tenho consulta. Vou levar o resultado da ultra que fiz na semana passada e, provavelmente, fazer mais um exame de toque para ver como o meu corpo está se preparando para a chegada da Luiza. Tenho que conversar com o médico também sobre o uso de cinta no pós-parto. Não sei se ele recomenda o uso e por isso ainda não comprei. Depois venho aqui contar para vocês como foi a consulta.
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Parabéns
Hoje é aniversário de dois aninhos do João Pedro, filho da minha amiga Luciane!! Lu, beije muito a bochecha desse gatinho por mim!!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2004
Quarto da Luiza
A arquiteta, que é minha amiga de infância, deu o móbile de presente. Incrível isso. Eu tinha visto esse móbile uma vez na internet e cheguei a pensar em fazer o tema do quarto de insetos só por causa do móbile. Mas acabei trocando para o Romero Britto. Aí, agora, sem ela saber de nada, me dá o móbile de presente. E ficou tudo a ver com o tema, pois tem as flores e a borboleta do Romero Britto que combinaram com os insetos. Além disso a música dele é linda!
Quando eu cheguei em casa ontem liguei o móbile e fiquei imaginando que daqui a muito pouco tempo a Luiza vai estar dentro daquele berço.... foi me dando um nó na garganta e eu começei a chorar igual uma criança!! Grávida é mesmo um bicho muito bobo....
Veja outras fotos:
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004
Peridural
Esse é um dos motivos pelos quais eu quero um parto natural, sem anestesia.... O texto abaixo foi extraído do livo "Parto Ativo" da Janet Balaskas.
É conhecida como uma anestesia regional, com a injeção do anestésico dentro do espaço peridural, entre duas vértebras lombares na região inferior da coluna. Quando produz o efeito desejado, determina um bloqueio dos impulsos dolorosos, acarretando insensibilidade à dor da cintura para baixo.
Apesar de os efeitos das drogas usadas nas peridurais sobre o bebê não serem os mesmos que os da Dolantina, sabemos que elas entram na circulação do bebê e alcançam os tecidos cerebrais em poucos minutos. Efeitos imediatos e a longo prazo no desenvolvimento neurológico do bebê são relativamente desconhecidos e ainda estão sob pesquisa, apesar do uso indiscriminado dessa forma de analgesia em todo o mundo.
Efeitos colaterais para a mãe, tais como cefaléias intensas após o parto, podem acontecer ocasionalmente (causados por arranhadelas acidentais da membrana que envolve a medula vertebral pela ponta da agulha), e a queda da pressão sanguínea materna é comum.
A peridural certamente aumenta a necessidade da intervenção obstétrica.
Como, obviamente, a parturiente vai ficar imóvel e deitada, as contrações tendem a ser menos eficientes e o trabalho de parto é geralmente mais arrastado e pode necessitar de estímulos artificiais de uma infusão parenteral de ocitócico (soro com ocitocina)*.
Todos esses fatores contribuem para a diminuição da quantidade de sangue que entra e sai do útero, aumentando a possibilidade de sofrimento fetal (falta de oxigênio). Algumas vezes, os músculos pélvicos tornam-se flácidos e não ajudam na rotação do bebê na maneira usual (acrescentando-se a desvantagem de não se contar com a ajuda da gravidade).
Uma peridural pode também inibir a capacidade da mãe de fazer força e de expulsar o bebê do seu corpo espontaneamente, aumentando o risco de FORCEPS ou CESARIANA.
Quando mulheres dão à luz ativamente, com a ajuda de uma obstetriz, a taxa de utilização de fórceps raramente passa dos 5% e os medicamentos são usados somente em casos de sofrimento inevitável ou quando há risco de vida.
Contrastando com esses dados, em países como os Estados Unidos a incidência de partos fórceps pode alcançar, de acordo com Doris Haire, taxas de até 65% em alguns hospitais. Um parto fórceps desnecessário pode ser traumático para ambos, mãe e filho, e pode ocasionalmente resultar em prejuízo ou lesão para o bebê.
Embora o alívio completo das dores que uma peridural proporciona às vezes seja indispensável, é importante, para bons resultados, ponderar essa vantagem em função dos RISCOS POTENCIAIS, que são consideráveis.
Eventualmente o preço de algumas horas de conforto pode ser um bebê afetado e até resultar em um parto complicado.
Não seria melhor, então, nessa longa jornada, usar seu corpo para liberar, minimizar e transformar a dor do parto e experimentar uma banheira com água morna ou um chuveiro, que são meios eficazes e totalmente inócuos de aliviar a dor?
Se realmente uma peridural é necessária, então seu uso pode ser mínimo, reduzindo, assim os riscos esperados."
*Hormônio sintético, utilizado para tornar as contrações mais intensas e duradouras. Aumenta em muito as chances do bebê entrar em sofrimento fetal e as chances de uma cesariana.